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301 December 2010
Hoje, 01 de novembro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à AIDS. De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), atualmente existem cerca de 33 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo.
Como a Aids ataca principalmente o sistema imunológico, as terapias alternativas podem ser importantes aliadas no tratamento da doença. Além de ajudar a fortalecer as defesas do organismo, podem recuperar a vitalidade e até combater o sentimento de medo e rejeição, algumas vezes despertados nos portadores.
O exame da doença pode ser feito em qualquer Posto de Saúde. O vírus pode ser transmitidao através de relações sexuais, compartilhamento de agulhas e seringas, instrumentos pérfuro-cortantes contaminados, da mãe infectada para o bebê durante a gravidez, no parto ou no aleitamento materno ou na transfusão de sangue contaminado.
O preconceito para com as pessoas portadoras do virus ainda é muito grande em todos os cantos do planeta. Na maioria das vezes, por falta de informação, a população não sabe que suor, aperto de mão, beijos, banhos em piscinas comunitárias e a utilização de sabonetes, talheres ou toalhas não são atividades transmissíveis.
Os eventos do Dia Mundial de Combate à AIDS no Brasil ficam sob a responsabilidade da sSecretarias Municipais de Saúde, das Gerências de Vigilância em Saúde e das Coordenações de Vigilância e Epidemologia de cada Estado.
Por Camila Pires
18 November 2010
O olhar judaico em Clarice.
Posted by Plural | 18 November 2010 | Category:
Clarice Lispector,
Fliporto 2010,
literatura
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| Clarice Lispector |
Clarice Lispector deixou de herança para os brasileiros sua maneira ímpar de fazer literatura. Longe de rótulos, escolas ou limitações literárias, essa judia de origem ucraniana teve sua vida e obra debatidas na Fliporto 2010.
Os palestrantes Nélson Vieria, Arnaldo Niskier e Luzilá Ferreia trouxeram ao público vida e obra de Clarice Lispector e a influência das culturas judaica e nordestina para a formação da identidade de uma das maiores autoras da literatura brasileira.
Bastante intimista, Clarice desestabilizou as tradições culturais e revolucionou sua época ao juntar literatura e psicanálise. Em suas obras, ela mexe com os fantasmas da mente humana e desvenda os seus mecanismos.
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| Clarice Lispector em sua escrivania |
A autora causa fascínio entre os psicanalistas e leitores comuns, por encantar ao escrever aquilo de que também não se apropria, trazendo para o homem as mesmas reflexões que a atormentam. Esse processo de sedução tem sentido antropofágico nas obras de Clarice. Ela se apodera do leitor inicialmente de forma despretensiosa, ao ponto que este se deixa levar pela autora e cai na “armadilha” de Clarice. Semelhante ao texto “As baratas”, o leitor é corroído de dentro para fora.
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| Macabéa e Olímpico |
Para os que tentam classificá-la o palestrante Nelson Vieria adverte que Clarice não é uma autora que se encaixe em rótulos. A classificação de suas obras equivaleria à limitação do todo e distorção da identidade de Lispector. A compreensão dessa identidade singular é de extrema importância para entender a sua vida e obra por trazer aspectos da cultura nordestina e judaica. A exemplo da personagem Macabéa, a nordestina (representação judaica) deslocada em um mundo distante do seu.
Na história brasileira, ainda há bastante espaço para pesquisas e estudos sobre a influência desta e de tantas outras personalidades de origem judaica na literatura nacional. Essas fissuras precisam ser preenchidas, pois a partir da compreensão destas naturezas, pode-se traçar nossa própria identidade cultural.
Por: Lais Capistrano
14 November 2010
Vander Lee encanta público no Recife
Posted by Plural | 14 November 2010 | Category:
música
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Depois de algum tempo longe da cidade, o cantor mineiro voltou ao Recife e fez lotar o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções. Apresentando seu novo álbum – Faro – Vander Lee encantou o público que cantou cada música em coro.
Entre as faixas, estavam as já conhecidas Românticos, Pra ela passar, Onde Deus possa me ouvir, Esperando aviões, além de 10 músicas inéditas.
Muito carismático, Vander Lee brincou com a platéia e arrancou risadas contando piada, fazendo trocadilhos e dançando em cima do palco. O cantor agradeceu o carinho do público, recebeu um buquê de flores e distribuiu algumas rosas entre os presentes.
Como de praxe, saiu do palco e retornou logo em seguida a pedido dos fãs, cantando mais algumas músicas conhecidas que emocionaram a todos. Entre elas, Alma Nua. Uma música que pode-se chamar de “oração musicada”.
Como a maioria dos músicos, o cantor deu início à sua carreira nos bares, em Minas. Hoje, após 20 anos, carrega na bagagem seis CD’s e um DVD, contando, em alguns deles, com a participação de artistas mineiros como Maurício Tizumba e Chico Amaral. Suas músicas já foram interpretadas por cantores renomados como Luiza Possi, Rita Ribeiro, Gal Costa e Emilinha Borba.
Vander Lee traz, no novo CD, músicas com batidas mais levadas ao pop, mesclando gêneros que vão do baião ao reggae, do samba ao folk, sem deixar de lado sua marca registrada... o romantismo.
“Espero voltar ao Recife logo. Esse ano aconteceu muita coisa e a gente acabou demorando pra vir. Mas é um prazer enorme, pra mim, estar aqui no meio dessa energia tão boa que só vocês têm.” (Vander Lee)
17 September 2010
SUNGHA JUNG: PRODÍGIO DAS SEIS CORDAS
Posted by Plural | 17 September 2010 | Category:
música
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Sungha Jung (14) é um pequeno prodígio sul-coreano. Recentemente está adquirindo fama mundial por versões instrumentais,realizadas no violão, para clássicos do rock e pop.
Fazendo uso da técnica de fingerstyle suas versões chamam atenção pela limpeza da execução e bom gosto nos arranjos - que nem sempre são feitos por ele. Apesar de famoso por interpretar músicas alheias, Sungha compõe e realiza shows. Um dos mais memoráveis foi a abertura para a banda de hard rock Mr. Big - grupo que foi homenageado pelo garoto em uma sofisticada versão de “To be With You” - realizado na própria Coréia do Sul.
Confira alguns dos vídeos do garoto:
Metallica – Nothing Else Matters
Extreme – More Than Words
Extreme – More Than Words
Van Halen – Jump
Mr. Big – To Be With You
Eric Clapton – Tears in Heaven
Eric Clapton – Tears in Heaven
Em meio a tantos jovens “talentos” forjados, Sungha Jung destaca-se mostrando que mesmo com a pouca idade pode ser comparado a violonistas experientes.
Para conhecer melhor o trabalho de Sungha Jung acesse:
Por Thiago Pimentel
10 September 2010
Entrevista Outras Bossas - Luciano Magno
Posted by Plural | 10 September 2010 | Category:
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Luciano Magno, baiano, de Paulo Afonso, veio para o Recife aos 15 anos. Rodeado pela música desde cedo, aos 13 anos já tocava em trios elétricos nos carnavais das redondezas de sua terra natal.
Estudou no Conservatório Pernambucano de Música e foi contratado pela TV Globo para tocar na Orquestra da emissora no festival Canta Nordeste. Após esse trabalho, a carreira do musico só tendia a dar certo. Devido aos acontecimentos seguintes, Luciano se tornou um dos guitarristas mais requisitados de Pernambuco, tocando com vários artistas como Alceu Valença, Dominguinhos, Fafá de Belém, Nando Cordel, Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Geraldo Azevedo, Adilson Ramos (...).
Fez apresentações na Europa, tocando por três vezes no festival de Jazz de Montreux. Em 2000 lançou seu primeiro disco individual, com participações de Dominguinhos, Naná Vasconcelos e Heraldo do Monte. Lançou em seguida um CD dividido com o tecladista Fábio Valois. No show de André Rio, levantou o astral de todo mundo com suas guitarras.
Dono de uma simpatia extrema, Luciano falou da paixão pela música, da emoção que é, para ele, receber de André e de Roberto Menescau uma homenagem como a que o fizeram com a canção "Samba Magno" e do prazer que sente ao ver a nova geração da MPB.
“Gravei o "Samba Magno", composição do Menescal em minha homenagem. A música ganhou uma bela letra de André Rio, que também gravou a versão letrada para o seu novo CD.”
Gostaríamos de agradecer a atenção de Luciano ao nos conceder essa entrevista e desejar cada vez mais sucesso em sua carreira.
Trouxemos, para vocês, a conversa com o músico. Confiram!
Texto: Camila Pires
Entrevista: Lais Capistrano
“É uma volta ao começo, uma volta a um lugar de onde eu nunca parti, por que eu sempre compus aqui mesmo. Sempre cantei canções como samba e todos os ritmos que permeiam a MPB”.
Foi com essas palavras que André Rio, durante o show OUTRAS BOSSAS, demonstrou à platéia o enorme carinho que tem por Pernambuco, apesar de tantas viagens e de tanto tempo que passa longe de sua terra natal.
Na companhia de Luciano Magno e sua banda, André se prepara para anunciar seu mais novo trabalho na turnê dos Estados Unidos, que será repleta de grandes apresentações como o Brasilian Day, o SOB’S e algumas casas de Jazz.
Muito simpático e descontraído, o músico nos falou um pouco sobre o início da carreira e das suas principais influências. Citou a importância dos saraus realizados por seu pai, no bairro de São José, e das apresentações noturnas que lhe serviram como escola na preparação de sua carreira. Comentou, também, sobre os show que mais marcaram sua carreira. Apresentações no Canecão (RJ) e no Teatro Guararapes (PE).
“Sempre passei pela MPB. Tom Jobim, Noel Rosa, até a MPB mais progressiva que havia nos anos 90, como Djavan (...). Hoje já não há mais. Hoje eles são tidos como conservadores. Mas naquela época eles eram referência. Djavan, Caetano, Gil (...). E como inspiração, os pernambucanos, Elba, Alceu Valença, Geraldo, que travaram esse caminho pra gente pegar um cenário já descampado.”
Trouxemos, para vocês, o áudio da entrevista com esse músico simpático e talentoso que nos proporcionou uma noite mais que emocionante. Confiram:
Texto: Camila Pires
Entrevista: Laís Capistrano
Entrevista: Laís Capistrano
09 September 2010
André Rio é bastante conhecido pelo frevo. O cantor e compositor dedicou-se 20 anos ao ritmo. No entanto, seu mais novo álbum intitulado OUTRAS BOSSAS, que deu nome ao show no Teatro de Santa Isabel nesta última quinta-feira, revela sua nova fase artística: a Bossa Nova.
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| Nova fase artística de André Rio é bem recebida pelos fãs. |
Antônio Pedro acompanha a carreira deAndré Rio “desde quando ele cantava no bar Maria Bonita, em Boa Viagem”, conta. Ele, assim como outros fãs do artista vão encontrar neste novo álbum, forte influência dos trabalhos de Chico Buarque, Roberto Menescal, Gilberto Gil e Milton Nascimento- também
Pixinguinha, Sivuca, Noel Rosa,Tom Jobim, Vinícius de Moraes, personalidades em que o autor se inspira desde a infância.
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| André Rio usa a musicalidade pernambucana e carioca no OUTRAS BOSSAS |
O pai- Alírio Moraes – promovia
saraus no bairro de São José, de onde
cantor herdou o gosto pela música. Neste último trabalho, uniu suas raízes recifenses e cariocas para homenagear as duas cidades com uma mistura única de técnica e paixão musical.
Junto ao guitarrista Luciano Magno, André agitou o público com “Sá Marina”. Os arranjos da guitarra de Luciano ganharam vida e formaram o encaixe perfeito entre ritmo regional e samba do Rio de Janeiro. Segundo o próprio artista, esse é o “lado B” de André Rio: “Um lado que nunca esteve adormecido”, brinca ele, mas que agora decidiu realizar o sonho de fazer o OUTRAS BOSSAS.
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| Fabiano e Seu Quarteto de Cordas ao lado de André Rio em "Ímã" |
Fabiano e Seu Quarteto de Cordas tocou Imã,
antiga canção de André, ao som de violinos e
emocionou a todos no Santa Isabel. Logo após,
Mu Chebabi subiu ao palco para fazer o público
cantar “Hoje eu quero sair só”. Também
Cezzinha com seu acordeão apaixonante e Elba
Ramalho marcaram a noite. A musa arrancou aplausos incansáveis ao cantar “Meu Amor” e “Dia Branco”.
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| Mu Chebabi em sua primeira apresentação no Recife |
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Elba Ramalho e Cezzinha cantam junto a André Rio |
Inédito, OUTRAS BOSSAS foi uma prévia do que serão o CD e DVD e a turnê de André Rio pelo EUA. Um show para ficar na memória do público e da crítica.
Especialmente para você, leitor, a partir de amanhã a Revista Plural divulga entrevistas exclusivas a grandes nomes da música brasileira.
Por Lais Capistrano
Fotos: Camila Pires
Fotos: Camila Pires
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